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DICAS PARA QUEM PASSA NOITES EM SACOS DE DORMIR
Veja os conselhos que a montanhista Gabriela Saliba dá a quem pretende embarcar nessa aventura.
Hoje, o ato de acampar não significa desconforto. Atualmente é possível adequar liberdade ao conforto e à vida saudável através de uma boa alimentação e dormida aconchegante, graças aos avanços da tecnologia que tem se interessado muito por essa atividade.
Veja os conselhos que a montanhista Gabriela Saliba dá a quem pretende embarcar nessa aventura.
SACOS DE DORMIR
Antes de comprar seu saco de dormir é bom que esteja informado sobre a temperatura média do local para onde pretende viajar, pois assim comprará um saco adequado àquela região. Existem diversos sacos de dormir: os sem zíper, que diminuem a perda do calor; os com zíper e capuz mais alongado etc. Eles variam também de tamanho e enchimento, que podem ser de pena de ganso, mais quente, porém, sensível à umidade ou de matéria sintética, mais resistente à água e de menor custo.
CUIDADOS
Mantenha o saco de dormir seco e longe do chão; sempre que possível, vire-o ao avesso para areja-lo; armazene-o aberto, isso aumentará sua vida útil; lave-o com água e sabão neutro e seque-o na sombra.
ACESSÓRIOS
Isolante Térmico: colchonete que não permite a passagem de umidade para dentro do saco de dormir.
Manta Térmica: capa de revestimento metálico que corta o vento e conserva o calor. O metal também reflete os raios solares diretos.
Forro: um forro de algodão, ou de outro material, dependendo do frio, é mais fácil de ser lavado.
ALIMENTAÇÃO
A importância de uma alimentação equilibrada é fundamental para o bom desempenho de uma atividade física. Existem alguns alimentos que têm maior importância para o viajante. A banana-passa e o damasco são fáceis e leves para o transporte, pois não possuem água. A ação desses alimentos é direta na reposição de certos nutrientes que agem diretamente no sistema muscular, livrando o viajante da probabilidade de câimbra, que pode gerar uma série de complicações durante uma viagem.
A granola e todos os alimentos desidratados, o mel, as sopas instantâneas, o polenguinho e o "miojo" fazem parte do cardápio de todo viajante. O pão árabe dura mais tempo. As azeitonas repõem sal e a rapadura substitue o açúcar. Também são bem recebidos na mochila o amendoim, as castanhas de caju e do pará.
Para quem não fica sem o prato quente, no macarrão podem entrar uma série de complementos que variam de acordo com a criatividade do cozinheiro. Salsichas, batatas, beterraba, abóbora, chuchu, ervilhar, PTS (Proteína Texturizada de Soja) e atum podem acompanhar a refeição.
Se a viagem for longa, vale a pena fazer o chapati, um pão feito com água, sal e farinha, e que pode vir a ser incrementado com margarina e mel. Para os primeiros dias, as frutas que possuem mais água como a pêra, a maçã e a laranja são bem interessantes. Aí também podem ser incluídos a cenoura e o aipo. Algumas pessoas gostam de levar shoyu (molho de soja), um energético, orégano, cogumelos secos, purê de batata em pó, batata palha, farofa pronta e até feijão de preparo rápido. Geléias e requeijão cremoso podem transformar seu lanche num banquete. Os sacos Zip substituem os vários potinhos plásticos. Não esqueça o potabilizador de água.
Gabriela Saliba, 30 anos, montanhista há 8, é apoiada por Jasmine, Montcamp, La Fuma e Snake.
Fonte: Expedição EcoTurismo
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