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DICA DE RAPEL: TIPOS DE CORDAS: ESTÁTICAS E ELÁSTICAS
... velocidade de descida em rapel, tipo e intensidade da carga, abrasão física, degradação química, exposição a raios ultravioleta, tipo de clima etc. ...
31.07.09
A abrasão causada pelas quinas e arestas rochosas durante uma operação tem sido um problema uma vez que normalmente resultam em danos localizados. Muitas vezes a corda está perfeita na sua totalidade exceto num determinado ponto onde acabou abrindo um talho na capa ou coisas assim. Na pior das hipóteses o dano pode resultar em rompimento da corda durante o uso.
A capacidade para conseguir visualizar os possíveis pontos de abrasão, evitá-los quando possível e protegê-los quando necessário faz parte da habilidade do usuário.
Choque: As cordas estáticas não têm nem de longe o poder de amortecimento de choque das cordas dinâmicas. Assim sendo não é recomendável utilizá-la em sistemas de impacto sem a instalação de amortecedores passivos de choque (lanyard). Sem a instalação de lanyards, no caso de choque, não apenas o pessoal, mas também a ancoragem seria submetida ao impacto.
Pré-Tensionamento: Mesmo as cordas tecnicamente estáticas possuem uma pequena elasticidade. Dependendo do tipo de operação ou comprimento da corda, essa característica pode não ser bem vinda.
Assim sendo é uma prática relativamente comum pegar uma corda nova e tensionar com carga de 200 a 300 kg antes do uso. Isso faz com que ela sofra uma esticadinha de caráter definitivo, tornando-a um pouco mais estática.
VIDA ÚTIL
A vida útil de uma corda não pode ser definida pelo tempo de uso. Ela depende de vários fatores como grau de cuidado e manutenção, freqüência do uso, tipo de equipamentos que foram utilizados em conjunto, velocidade de descida em rapel, tipo e intensidade da carga, abrasão física, degradação química, exposição a raios ultravioleta, tipo de clima etc.
Temos relatos de usuários que submeteram as cordas PMI a muitos milhares de rapeis antes de aposentá-las. Mesmo cordas duráveis e resistentes como a PMI estão sujeitas às forças destrutivas. Qualquer corda está sujeita a falha se for mal conservada ou utilizada em condições abusivas ou extremas como ação de arestas cortantes ou abrasivas. Outra forma de judiar da corda é submetê-la ao choque de carga (chock loading).
Independentemente do tempo de uso uma corda deve ser posta de lado quando verificada uma ação considerável de abrasão, sofrer dano localizado na capa, submetida a um severo choque, suspeita de contaminação química ou de qualquer outra natureza.
No fim das contas o usuário deve estar consciente do que deve (e não deve) fazer com uma corda para mantê-la em boas condições e usar de bom senso para decidir quando aposentá-la.
Fonte: Informativo de Assessoria Técnica da OmniSports- Março de 1997
Referência: CamposdoJordao.info.br
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